ATA 0007/2019
4ª SESSÃO ORDINÁRIA - 26/03/2019
Aos vinte e seis dias do mês de março de dois mil e dezenove, as vinte horas na sede da Câmara Municipal de Icém, sita `a Avenida Simpliciano Custódio da Silveira, 521, nesta cidade de Icém, SP, reuniu-se a edilidade, não constatando-se na oportunidade nenhuma ausência .Isto feito, foram lidas as correspondências, entre elas as Indicações nºs 11e 12/2019. Na sequência a ata da 3ª sessão ordinária de 12/03/2019 foi lida e aprovada por 8X0. Na sequência, a palavra ficou livre no expediente, fazendo uso da mesma a Vereadora Ana Maria referindo-se a 1ª Audiência Pública, ocasião em que vieram todos os Diretores Municipais, com exceção do Assessor Jurídico, Dr. Ernandes. Disse a Vereadora que ela havia feito uma Indicação, cujo teor seria questionando na referida audiência, devido a ausência do citado Assessor Jurídico. A sua Indicação refere-se ao fornecimento de medicamentos controlados a pacientes que deles tem direito.Ela justificou a sua apresentação dizendo que em visita a APAE presenciou crianças com depressão, nervosas por falta do remédio controlado. Em seguida ela questionou a Prefeita, se ela como uma mulher cristã não se comovia com a situação dessas crianças. Crianças dando convulsões por falta da medicação! Sendo que o Dr. Ernandes havia prometido durante uma Audiência pública o fornecimento desses remédios de alto custo, dizendo que não era preciso encaminhar essas pessoas a justiça para conseguirem tal benefício. Bastaria procurar o Dr. Ernandes. E ai Dr. Ernandes, cadê sua palavra, não vai cumprir, questionou a Vereadora. Em seus comentários ela disse que a única saída para a Prefeita era a sua renúncia. Para o bem da população, a senhora deveria renunciar, disse. A Vereadora disse que toda semana ela tinha que encaminhar alguma pessoa para um advogado, para reivindicar o direito de ter o remédio. Continuando ela disse que faltava especialistas no posto de saúde. Disse que de acordo com o pronunciamento do Diretor de Saúde na última audiência, a saúde em Icém era de ótima qualidade e não faltava nada, porém isso não era verdade. Ela disse ainda que soube por seu Deputado de que haveria mais cursos profissionalizantes a disposição para Icem, mas o que adiantaria cursos, se não havia empregos. Renuncia srª Prefeita que é bem melhor para a senhora, concluiu a Vereadora. Usou a palavra o Vereador João Ribeiro, referindo-se a 1ª Audiência Pública realizada em 18/03, dizendo que por dois anos ele atuou como Presidente e nesse período, os Diretores compareceram apenas em duas audiências, sendo que nas demais só compareceram o Diretor Municipal de Finanças e dois contadores. No entanto, após a alteração dos membros da Comissão, com a sua saída, todos os Diretores compareceram, com exceção do Assessor Jurídico.Ele parabenizou o Vereador Paulo César pelos questionamentos feito por ele audiências e disse que na verdade, os Diretores vieram tentar explicar o inexplicável .Eles vieram e falaram coisas sem sentido, sem nexo e para muitas perguntas, eles disseram que iriam responder através de requerimentos. Isto é ficou tudo do mesmo jeito de antigamente, eles estavam aqui apenas de corpo presente. O Vereador elencou varias falhas existentes no município e questionou se a decadência não seria falta de capacidade da Prefeita.Com exceção da Diretora Municipal de Assistência Social e parcialmente da Diretora Municipal de Educação e em parte os contadores, os demais não conseguiram explicar nada daquilo que eles estavam dirigindo. Eles não falaram nada, mas também falar o que, se eles não fazem nada, disse o Vereador. Continuando, ele disse que foi citado na Audiência por um Diretor, dizendo que ele não havia mentido com relação a liberação do mini Distrito Industrial, mas na verdade ele mentiu novamente. Em seus comentários, o Vereador disse que nunca viu uma administração tão péssima como essa e não via perspectivas de melhora. Quando o relatório viessem para apreciação dos Vereadores ele votaria contra, pois a audiência não atendeu os seus objetivos, segundo seu pensamento. Ele criticou o Departamento de saúde, dizendo que o Diretor falou sobre o assunto como se estivesse falando do HB. Da mesma forma criticou o Diretor de Obras, dizendo que iria pedir a ele um mapinha de todas as ruas que foram recapeadas por este setor.Usou a palavra ao Vereador Cinomar, da mesma forma criticando a Audiência pública, dizendo que os Diretores tentaram passar uma coisa que não correspondia a realidade. Ele elucidou um caso em que uma munícipe ao chegar no posto de saúde com terríveis cólicas de vesícula, não havia medicamento, ou seja, se não fosse uma enfermeira pegar a última ampola da sacola de emergência, o caso teria consequências negativas.Era preciso mais responsabilidade por parte da administração. O Vereador ainda elencou várias falhas existentes, falou sobre o déficit milionário por parte do governo e sobre o sofrimento dos funcionários com relação aos seus salários. Concluiu dizendo que a população iria padecer até o final do mandato dessa administração, pois se não fez nada até agora, não vai fazer mais. Concluiu falando sobre a importância de uma renovação na politica municipal. Usou a palavra o Vereador Paulo César, agradecendo o nobre colega João pelos comentários feitos por ele na presente sessão referente a sua pessoa.Em seguida ele disse que na questão de audiências públicas, não havia maioria ou minoria e sim o que era certo ou errado e para as coisas certas poderiam contar com ele.Usou a palavra o Vereador Marcio Valverde dizendo da sua indignação sobre o local escolhido para a rodoviária provisória. Ele disse que não concordava com o local escolhido devido a falta de condições de uso, ou seja, não atendia os objetivos, mesmos que provisórios. Ele sugeriu outros locais, com melhores condições. Continuando ele referiu-se ao dois ofícios que ele havia enviado a Prefeitura sendo que um aquisição de uniformes para os agentes da SAMU, lembrando que a verba direcionada para este Departamento de Saúde é suficiente para tal aquisição e o outro que o Executivo atenda as exigências da Receita Federal, quanto a adequação para a manutenção dos recursos de ITB, enviados ao município anualmente no mês de outubro. Ele justificou cada um deles. Da mesma forma ele solicitou providencias para o conserto de um ventilador instalado na sala de medicamentos do Posto de Saúde, dizendo que tratava-se de um pequeno reparo simples de fazer.Ato continuo, ele referiu-se ao Projeto de Lei aprovado nesta Casa que autorizou a doação de um terreno da Câmara para a Prefeitura, dizendo que não queria acusar ninguém, mas ele foi buscar informações e soube que devido uma ação judicial feita na época da compra do terreno pela câmara, o registro do imóvel foi suspenso. Ele iria se inteirar melhor sobre o assunto, buscaria informações junto ao setor jurídico desta Casa, pois era preciso uma solução para esta questão. Quem iria ressarcir os cofres públicos disse o Vereador. Um aparte para o vereador João Ribeiro, dizendo que a ação dita pelo nobre colega Marcio, fora impetrada por ele e o ex Vereador Procópio. O Ministério Público suspendeu o registro do imóvel até a decisão final da ação. Ocorre que com o passar dos anos, a Câmara acabou desistindo da construção e consequentemente eles desistiram da ação. Essa ação já nem existia mais. Se houve erro, ou foi a falta de informação por parte da Câmara ou do próprio Juíz.Novamente com a palavra o Vereador Márcio dizendo que era preciso achar uma solução para essa questão, ou seja, era preciso saber quem iria ressarcir os cofres públicos. Usou a palavra o Vereador Rogério, dizendo que era notório a sujeira em toda cidade, principalmente nas praças. Tanto é que cogitou –se a ideia de se fazer um mutirão de limpeza na praça central. A situação era a mesma em todas as praças. Tratava-se de uma situação vergonhosa. A falta de interesse por parte da administração era grande. Se vamos a Igreja, somos cobrados . Somos cobrados pela população. Se pedimos, a administração na atende. O Vereador referiu-se também a uma estrada rural, intransitável que precisava urgentes reparos. Segundo suas palavras, a Prefeita deveria colocar a mão na consciência, andar pela cidade e ver qual a real situação. Ela foi tão legal ao entrar na casa de cada munícipe para pedir o seu voto, seja agora também, fazendo o mínimo do mínimo, pois toda população estava carente desses serviços básicos.. Assim ele registrou a sua indignação. Um aparte para a Vereadora Ana Maria também se referindo as estradas rurais, dizendo que muitos sitiantes, produtores de leite, estavam perdendo seus produtos por não terem como passar nas estradas. Ela disse que a população estava revoltada com a Prefeita e que ela não poderia nem mais sair nas ruas. Ninguém iria vê-la andar pela cidade, e ela não conseguia sair de sua casa sem segurança. Ela tinha medo de sair de casa. Ela deveria repensar e começar a fazer o seu papel. Os vereadores faziam o seu papel, ela não. Concluiu dizendo que hoje a Prefeita serve de chacota nas redes sociais e o povo a repudia. Ninguém mais querendo usar a palavra, a senhora Presidente passou para a ordem do dia com as seguintes proposições: Projeto de Lei Complementar nº 06/2019 que Dispõe sobre a revisão anual dos salários dos servidores e funcionários da Câmara Municipal de Icém e dá outras providências e Requerimento nº 04/2019 de autoria dos Vereadores Ana Maria, Cinomar, João Ribeiro e Rogério Pereira.Isto posto a srª Presidente solicitou a leitura do Projeto de Lei nº 06/2019 e o colocou em discussão pela 1ª e 2ª vez. Ninguém discutiu e os pareceres das Comissões responsáveis foram solicitados, sendo os mesmos escritos e favoráveis, o mesmo foi colocado em votação pela 1ª e 2ª vez, sendo aprovado por 8X0.Na sequência, o requerimento nº 04/2019 foi lido e colocado em discussão por uma única vez. Usou a palavra o Vereador João Ribeiro, explicando o teor do requerimento, dizendo que tratava-se do kit escolar, que deveria ser entregue no início do ano. Em dezembro de 2018 a Prefeitura fez uma licitação carta convite e o menor valor apresentado foi de R$ 81.137,00 (oitenta e um mil e cento e trinta sete reais).Segundo a Prefeitura houve o cancelamento devido a alguns requerimentos feito pelo Sr. Dilson Leal Lucas. Em março de 2019 houve outra licitação para o mesmo fim e a mesma empresa apresentou outro valor de R$ 50.000,00, ou seja R$30.000,00 a menos. Os autores da Comissão querem esclarecimento, pois a Prefeitura joga a responsabilidade sobre o Sr. Dilson e vice e versa.Ou o objeto foi modificado ou os valores foram superfaturados concluiu o Vereador. Usou a palavra o Vereador Marcio, dizendo que mediante a informações ora colocadas em sessão, ele voltaria a favor do referido requerimento, porém o mundo da voltas, pois na gestão passada ele havia feito inúmeros requerimentos nesta Casa com pedidos de esclarecimentos a Prefeita da ocasião e os mesmos eram rejeitados .Concluiu dizendo que quando se trata de partidos, os interesses mudam. Usou a palavra o Vereador Rogério, se posicionando a favor do requerimento como um dos seus autores, dizendo que a cessão do kit escolar fora objeto de uma indicação sua. Ele pediu o apoio dos demais Vereadores para sua aprovação. Usou a palavra a Vereadora Ana Maria. Dizendo que este requerimento colaborava para o esclarecimento da questão. Ela lembrou dos prazos para o Executivo responder o referido requerimento.Ninguém mais querendo discutir o requerimento, a senhora Presidente o colocou em votação por uma única vez, sendo aproado por 8X0.Não havendo mais nada a ser tratado, a sessão foi encerrada e assim sendo feita sob a proteção de Deus.Para constar, eu Marcio José Martins Valverde, 1º Secretário, mandei lavrar a presente ata que será lida e aprovada se achada conforme.
Icém, 26 de março de 2019.
LUZIA MARTINS MALHEIRO
Presidente
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MARCIO JOSE M. VALVERDE
1º Secretário
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MARCOS AP. SILVEIRA
2º Secretário
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ATA 0007/2019
4ª SESSÃO ORDINÁRIA - 26/03/2019
Aos vinte e seis dias do mês de março de dois mil e dezenove, as vinte horas na sede da Câmara Municipal de Icém, sita `a Avenida Simpliciano Custódio da Silveira, 521, nesta cidade de Icém, SP, reuniu-se a edilidade, não constatando-se na oportunidade nenhuma ausência .Isto feito, foram lidas as correspondências, entre elas as Indicações nºs 11e 12/2019. Na sequência a ata da 3ª sessão ordinária de 12/03/2019 foi lida e aprovada por 8X0. Na sequência, a palavra ficou livre no expediente, fazendo uso da mesma a Vereadora Ana Maria referindo-se a 1ª Audiência Pública, ocasião em que vieram todos os Diretores Municipais, com exceção do Assessor Jurídico, Dr. Ernandes. Disse a Vereadora que ela havia feito uma Indicação, cujo teor seria questionando na referida audiência, devido a ausência do citado Assessor Jurídico. A sua Indicação refere-se ao fornecimento de medicamentos controlados a pacientes que deles tem direito.Ela justificou a sua apresentação dizendo que em visita a APAE presenciou crianças com depressão, nervosas por falta do remédio controlado. Em seguida ela questionou a Prefeita, se ela como uma mulher cristã não se comovia com a situação dessas crianças. Crianças dando convulsões por falta da medicação! Sendo que o Dr. Ernandes havia prometido durante uma Audiência pública o fornecimento desses remédios de alto custo, dizendo que não era preciso encaminhar essas pessoas a justiça para conseguirem tal benefício. Bastaria procurar o Dr. Ernandes. E ai Dr. Ernandes, cadê sua palavra, não vai cumprir, questionou a Vereadora. Em seus comentários ela disse que a única saída para a Prefeita era a sua renúncia. Para o bem da população, a senhora deveria renunciar, disse. A Vereadora disse que toda semana ela tinha que encaminhar alguma pessoa para um advogado, para reivindicar o direito de ter o remédio. Continuando ela disse que faltava especialistas no posto de saúde. Disse que de acordo com o pronunciamento do Diretor de Saúde na última audiência, a saúde em Icém era de ótima qualidade e não faltava nada, porém isso não era verdade. Ela disse ainda que soube por seu Deputado de que haveria mais cursos profissionalizantes a disposição para Icem, mas o que adiantaria cursos, se não havia empregos. Renuncia srª Prefeita que é bem melhor para a senhora, concluiu a Vereadora. Usou a palavra o Vereador João Ribeiro, referindo-se a 1ª Audiência Pública realizada em 18/03, dizendo que por dois anos ele atuou como Presidente e nesse período, os Diretores compareceram apenas em duas audiências, sendo que nas demais só compareceram o Diretor Municipal de Finanças e dois contadores. No entanto, após a alteração dos membros da Comissão, com a sua saída, todos os Diretores compareceram, com exceção do Assessor Jurídico.Ele parabenizou o Vereador Paulo César pelos questionamentos feito por ele audiências e disse que na verdade, os Diretores vieram tentar explicar o inexplicável .Eles vieram e falaram coisas sem sentido, sem nexo e para muitas perguntas, eles disseram que iriam responder através de requerimentos. Isto é ficou tudo do mesmo jeito de antigamente, eles estavam aqui apenas de corpo presente. O Vereador elencou varias falhas existentes no município e questionou se a decadência não seria falta de capacidade da Prefeita.Com exceção da Diretora Municipal de Assistência Social e parcialmente da Diretora Municipal de Educação e em parte os contadores, os demais não conseguiram explicar nada daquilo que eles estavam dirigindo. Eles não falaram nada, mas também falar o que, se eles não fazem nada, disse o Vereador. Continuando, ele disse que foi citado na Audiência por um Diretor, dizendo que ele não havia mentido com relação a liberação do mini Distrito Industrial, mas na verdade ele mentiu novamente. Em seus comentários, o Vereador disse que nunca viu uma administração tão péssima como essa e não via perspectivas de melhora. Quando o relatório viessem para apreciação dos Vereadores ele votaria contra, pois a audiência não atendeu os seus objetivos, segundo seu pensamento. Ele criticou o Departamento de saúde, dizendo que o Diretor falou sobre o assunto como se estivesse falando do HB. Da mesma forma criticou o Diretor de Obras, dizendo que iria pedir a ele um mapinha de todas as ruas que foram recapeadas por este setor.Usou a palavra ao Vereador Cinomar, da mesma forma criticando a Audiência pública, dizendo que os Diretores tentaram passar uma coisa que não correspondia a realidade. Ele elucidou um caso em que uma munícipe ao chegar no posto de saúde com terríveis cólicas de vesícula, não havia medicamento, ou seja, se não fosse uma enfermeira pegar a última ampola da sacola de emergência, o caso teria consequências negativas.Era preciso mais responsabilidade por parte da administração. O Vereador ainda elencou várias falhas existentes, falou sobre o déficit milionário por parte do governo e sobre o sofrimento dos funcionários com relação aos seus salários. Concluiu dizendo que a população iria padecer até o final do mandato dessa administração, pois se não fez nada até agora, não vai fazer mais. Concluiu falando sobre a importância de uma renovação na politica municipal. Usou a palavra o Vereador Paulo César, agradecendo o nobre colega João pelos comentários feitos por ele na presente sessão referente a sua pessoa.Em seguida ele disse que na questão de audiências públicas, não havia maioria ou minoria e sim o que era certo ou errado e para as coisas certas poderiam contar com ele.Usou a palavra o Vereador Marcio Valverde dizendo da sua indignação sobre o local escolhido para a rodoviária provisória. Ele disse que não concordava com o local escolhido devido a falta de condições de uso, ou seja, não atendia os objetivos, mesmos que provisórios. Ele sugeriu outros locais, com melhores condições. Continuando ele referiu-se ao dois ofícios que ele havia enviado a Prefeitura sendo que um aquisição de uniformes para os agentes da SAMU, lembrando que a verba direcionada para este Departamento de Saúde é suficiente para tal aquisição e o outro que o Executivo atenda as exigências da Receita Federal, quanto a adequação para a manutenção dos recursos de ITB, enviados ao município anualmente no mês de outubro. Ele justificou cada um deles. Da mesma forma ele solicitou providencias para o conserto de um ventilador instalado na sala de medicamentos do Posto de Saúde, dizendo que tratava-se de um pequeno reparo simples de fazer.Ato continuo, ele referiu-se ao Projeto de Lei aprovado nesta Casa que autorizou a doação de um terreno da Câmara para a Prefeitura, dizendo que não queria acusar ninguém, mas ele foi buscar informações e soube que devido uma ação judicial feita na época da compra do terreno pela câmara, o registro do imóvel foi suspenso. Ele iria se inteirar melhor sobre o assunto, buscaria informações junto ao setor jurídico desta Casa, pois era preciso uma solução para esta questão. Quem iria ressarcir os cofres públicos disse o Vereador. Um aparte para o vereador João Ribeiro, dizendo que a ação dita pelo nobre colega Marcio, fora impetrada por ele e o ex Vereador Procópio. O Ministério Público suspendeu o registro do imóvel até a decisão final da ação. Ocorre que com o passar dos anos, a Câmara acabou desistindo da construção e consequentemente eles desistiram da ação. Essa ação já nem existia mais. Se houve erro, ou foi a falta de informação por parte da Câmara ou do próprio Juíz.Novamente com a palavra o Vereador Márcio dizendo que era preciso achar uma solução para essa questão, ou seja, era preciso saber quem iria ressarcir os cofres públicos. Usou a palavra o Vereador Rogério, dizendo que era notório a sujeira em toda cidade, principalmente nas praças. Tanto é que cogitou –se a ideia de se fazer um mutirão de limpeza na praça central. A situação era a mesma em todas as praças. Tratava-se de uma situação vergonhosa. A falta de interesse por parte da administração era grande. Se vamos a Igreja, somos cobrados . Somos cobrados pela população. Se pedimos, a administração na atende. O Vereador referiu-se também a uma estrada rural, intransitável que precisava urgentes reparos. Segundo suas palavras, a Prefeita deveria colocar a mão na consciência, andar pela cidade e ver qual a real situação. Ela foi tão legal ao entrar na casa de cada munícipe para pedir o seu voto, seja agora também, fazendo o mínimo do mínimo, pois toda população estava carente desses serviços básicos.. Assim ele registrou a sua indignação. Um aparte para a Vereadora Ana Maria também se referindo as estradas rurais, dizendo que muitos sitiantes, produtores de leite, estavam perdendo seus produtos por não terem como passar nas estradas. Ela disse que a população estava revoltada com a Prefeita e que ela não poderia nem mais sair nas ruas. Ninguém iria vê-la andar pela cidade, e ela não conseguia sair de sua casa sem segurança. Ela tinha medo de sair de casa. Ela deveria repensar e começar a fazer o seu papel. Os vereadores faziam o seu papel, ela não. Concluiu dizendo que hoje a Prefeita serve de chacota nas redes sociais e o povo a repudia. Ninguém mais querendo usar a palavra, a senhora Presidente passou para a ordem do dia com as seguintes proposições: Projeto de Lei Complementar nº 06/2019 que Dispõe sobre a revisão anual dos salários dos servidores e funcionários da Câmara Municipal de Icém e dá outras providências e Requerimento nº 04/2019 de autoria dos Vereadores Ana Maria, Cinomar, João Ribeiro e Rogério Pereira.Isto posto a srª Presidente solicitou a leitura do Projeto de Lei nº 06/2019 e o colocou em discussão pela 1ª e 2ª vez. Ninguém discutiu e os pareceres das Comissões responsáveis foram solicitados, sendo os mesmos escritos e favoráveis, o mesmo foi colocado em votação pela 1ª e 2ª vez, sendo aprovado por 8X0.Na sequência, o requerimento nº 04/2019 foi lido e colocado em discussão por uma única vez. Usou a palavra o Vereador João Ribeiro, explicando o teor do requerimento, dizendo que tratava-se do kit escolar, que deveria ser entregue no início do ano. Em dezembro de 2018 a Prefeitura fez uma licitação carta convite e o menor valor apresentado foi de R$ 81.137,00 (oitenta e um mil e cento e trinta sete reais).Segundo a Prefeitura houve o cancelamento devido a alguns requerimentos feito pelo Sr. Dilson Leal Lucas. Em março de 2019 houve outra licitação para o mesmo fim e a mesma empresa apresentou outro valor de R$ 50.000,00, ou seja R$30.000,00 a menos. Os autores da Comissão querem esclarecimento, pois a Prefeitura joga a responsabilidade sobre o Sr. Dilson e vice e versa.Ou o objeto foi modificado ou os valores foram superfaturados concluiu o Vereador. Usou a palavra o Vereador Marcio, dizendo que mediante a informações ora colocadas em sessão, ele voltaria a favor do referido requerimento, porém o mundo da voltas, pois na gestão passada ele havia feito inúmeros requerimentos nesta Casa com pedidos de esclarecimentos a Prefeita da ocasião e os mesmos eram rejeitados .Concluiu dizendo que quando se trata de partidos, os interesses mudam. Usou a palavra o Vereador Rogério, se posicionando a favor do requerimento como um dos seus autores, dizendo que a cessão do kit escolar fora objeto de uma indicação sua. Ele pediu o apoio dos demais Vereadores para sua aprovação. Usou a palavra a Vereadora Ana Maria. Dizendo que este requerimento colaborava para o esclarecimento da questão. Ela lembrou dos prazos para o Executivo responder o referido requerimento.Ninguém mais querendo discutir o requerimento, a senhora Presidente o colocou em votação por uma única vez, sendo aproado por 8X0.Não havendo mais nada a ser tratado, a sessão foi encerrada e assim sendo feita sob a proteção de Deus.Para constar, eu Marcio José Martins Valverde, 1º Secretário, mandei lavrar a presente ata que será lida e aprovada se achada conforme.
Icém, 26 de março de 2019.
LUZIA MARTINS MALHEIRO
Presidente
MARCIO JOSE M. VALVERDE
1º Secretário MARCOS AP. SILVEIRA
2º Secretário
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